Fazer Bebê com 'Empurrão' de Minerais e Vitaminas

Vitaminas para ter filhos

Uma alimentação rica e equilibrada conta muitos pontos a favor da fertilidade. Alguns nutrientes também podem dar aquela força extra para as futuras mamães

 As vitaminas A, B6, C e E contribuem com a alimentação da mulheres que desejam engravidar. "Essas, em especial, são muito importantes para a fertilidade", afirma a nutricionista Renata Gonçalves, do Grupo de Nutrição Humana, de São Paulo.

Vitamina B9: também conhecida como ácido fólico ou folato. Ela é importantíssima antes da concepção e durante o primeiro trimestre da gravidez, pois ajuda a prevenir defeitos no tubo neural, o sistema nervoso primitivo do feto, evitando malformações no cérebro e na medula espinhal.

 Pode ser encontrada em vegetais com folhas verde-escuro (brócolis e espinafre), algumas frutas (laranja, limão, morango, grape fruit, tangerina e pêssego), feijão, amendoim, ervilha e lentilha. Os cereais e os grãos enriquecidos contêm uma forma sintética de ácido fólico que o corpo absorve com mais facilidade.

 Os médicos costumam indicar cápsulas dessa vitamina para mulheres que desejam engravidar ou que estão no início da gestação. De acordo com a nutricionista Solange Junqueira, professora do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, não existe uma fórmula ideal para todas as mulheres. Cada uma deverá passar por uma avaliação e, a partir daí, o médico vai estipular a dosagem diária.

Vitamina B6: sua deficiência causa desequilíbrio hormonal e também está relacionada a diversos problemas, como TPM, acne pré-menstrual e depressão. "Tanto as mulheres que sofrem de síndrome pré-menstrual quanto aquelas que tomam pílulas anticoncepcionais têm baixos níveis de vitamina B6 em seus organismos", observa Solange Junqueira. Uma dieta com alimentos ricos nesse nutriente devolve o equilíbrio entre os hormônios e promove o retorno da fertilidade. Pode ser obtida em peixe, carnes de aves, soja e aveia.

Vitaminas C e E: elas agem como antidoxidantes, defendendo o organismo de substâncias nocivas à saúde. Dessa maneira, protegem o aparelho reprodutor de homens e mulheres contra doenças que podem causar infertilidade, como o câncer de ovário e próstata. A vitamina E está presente no trigo, em grãos integrais e nas nozes. As principais fontes de vitamina C são frutas cítricas, como laranja, limão, acerola e kiwi.

Fonte: Bebe.abril.com.br

VITAMINA E

Sinonímia: tocoferol, “ vitamina da fertilidade”


Função

       Antiesterilidade, garantir o bom funcionamento dos órgãos genitais do homem e da mulher, auxilia a fertilidade, garantir melhor aproveitamento dos alimentos. Antioxidante, favorece o metabolismo muscular, previne danos à membrana celular, ao inibir a peroxidação lipídica e sua deficiência afeta os processos de recuperação. A vitamina E evita a peroxidação de ácidos graxos poliinsaturados que ocorrem em membranas por todo o corpo. Regenera tecidos. Sua ação antioxidante ajuda a combater os radicais livres. Ajuda na circulação e aumenta os glóbulos vermelhos. Importante para a pele, órgãos reprodutores e músculos. Previne doenças cardiovasculares.

CLASSIFICAÇÃO DA VITMINA E

Lipossolúvel.

METABOLISMO DA VITAMINA E

       O tocoferol (Vitamina E) administrado oralmente é absorvido pelo trato intestinal por um mecanismo provavelmente semelhante ao das outras vitaminas lipossolúveis no teor de 50% a 85%, sendo a bile essencial à sua absorção. É transportado no plasma como tocoferol livre unido à beta e lipoproteínas, sendo rapidamente distribuído nos tecidos. Armazena-se no tecido adiposo, sendo mobilizado com a gordura administrado em teores elevados é lentamente excretado pela bile e o restante é eliminado pela urina como glicorunídeos do ácido tocoferônico, sendo que outros metabólicos são também eliminados pelas fezes o alfa-tocoferol é considerado como forma de vitamina E genuína, mas o acetato e o succinado são usados face a grande estabilidade à oxidação, ambos os ésteres sofrem hidrólise no tubo gastrintestinal para liberar a forma ativa, quando dada pela via oral. Após administração de grandes doses de tocoferol, a urina humana elimina diversos metabólitos.

SINAIS DE DEFICIÊNCIA DE VITAMINA E

A deficiência de vitamina E resulta na degeneração das colunas posteriores da medula e de células nervosas das raízes dos gânglios dorsais (degeneração neural seletiva). A vitamina E é a menos tóxica das vitaminas lipossolúveis. Perturbações nos órgão genitais do homem e da mulher (atrofia testicular), reabsorção fetal, anormalidade embrionária. Mau aproveitamento dos alimentos no organismo. Atrasos de crescimento, anemia, lentidão mental, destruição das células vermelhas do sangue, músculos lassos, fragilidade muscular, deposição ceróide no músculo liso, distrofia muscular, creatinúria, hemólise, sintomas de envelhecimento, desordens da probrombina do sangue. Encefalomalácia e necrose hepática. Interrupção da espermatogênese, abortamento.

Anticoncepcionais, óleos minerais, álcool, poluição do ar e água clorada podem causar deficiência de vitamina E no organismo.

EXCESSO DE VITAMINA E

Está em estudo se superdoses de vitamina E podem prevenir doenças do coração, câncer, mal de Parkinson, cataratas e se ajudam na recuperação pós-infarto. Efeito coagulante e prolongamento do tempo de coagulação sangüínea.

FONTES DE VITAMINA E

 Verduras de folhas (alface), espinafre, agrião, óleos vegetais (de algodão, milho, azeite de dendê), ovos, germe de trigo, semente de girassol, algodão e soja, óleo de semente de açafrão, óleo de soja, azeite de oliva, banana, couve, manteiga, nozes, carnes, amendoim, óleo de coco, gergelim e linhaça. Óleo de fígado e peja possuem quantidade insignificante de vitamina E. Azeite de oliva, banana, couve, manteiga, nozes, carnes, amendoim. Óleo de coco, amendoim, gergelim e linhaça.

Fonte: Vitaminas.netsaber.com.br



Nutrientes indispensáveis para fazer bebés

AMINOÁCIDOS: Necessários para a produção de óvulos. Presentes nos alimentos proteicos.

VITAMINA A: Importante antioxidante que protege as células da acção dos radicais livres. Essencial para produzir hormonas femininas. Encontra-se nos ovos, frutas, legumes amarelos, leite gordo e produtos lácteos, legumes de folha verde-escura e peixe gordo.

VITAMINAS B: Essenciais à produção e equilíbrio das hormonas sexuais. Destaque para a importância da vitamina B6 – presente no melaço, levedura de cerveja, cereais integrais, nozes, arroz castanho, gema de ovo, peixe, aves, leguminosas e sementes -, fundamental para a formação das hormonas femininas e para o funcionamento adequado do estrogénio e da progesterona. Importantes são também a vitamina B12 (existente apenas nos alimentos de origem animal, como o borrego, as sardinhas e o salmão) e o folato (ácido fólico), associado à prevenção de defeitos do tubo neural no embrião.

VITAMINA C: Eficaz na protecção das lesões celulares. Os citrinos, as cerejas, os rebentos de alfafa, o melão, os bróculos, as ervilhas, as batatas e os espinafres são boas fontes deste nutriente.

VITAMINA E: Considerada a ‘vitamina da fertilidade’. Em associação com a vitamina C pode melhorar a ovulação. Presente no azeite, gérmen de trigo, vísceras, melaço, ovos, batata-doce, legumes de folha, cereais integrais e abacate. 

FERRO: Nutriente essencial à fertilidade. Pode ser encontrado nas carnes magras, nos ovos, no peixe, nas aves, nas cerejas, na couve, nas sardinhas e nas sementes de abóbora e girassol. Cuidado que o café, o chá e o tabaco inibem a absorção de ferro.

MAGNÉSIO: A deficiência de magnésio provoca alterações ao nível do metabolismo celular. O peixe, a carne e o leite não contêm este mineral. É, por isso, importante consumir leguminosas, centeio, arroz castanho, bananas, figos, marisco e cereais integrais. 

SELÉNIOMineral que pode ser encontrado no atum, no arenque, no gérmen de trigo e nas sementes de sésamo. A sua deficiência está associada à infertilidade feminina e a um risco aumentado de aborto.

MANGANÉSIOAlguns estudos avançam a hipótese de a falta de manganésio poder levar a uma ovulação deficiente. Os alimentos ricos neste nutriente incluem legumes de folha verde, cenouras, gengibre, ananás, ovos, aveia e centeio. Pelo facto de competirem entre si pela absorção, fontes de manganésio e de ferro não devem ser ingeridas em conjunto.

ZINCONecessário para produzir óvulos de qualidade e manter o ciclo menstrual. Atenção que o ácido fólico e o ferro inibem a sua absorção. O consumo elevado de álcool e o uso rotineiro da pílula contribuem para um baixo nível de zinco no organismo. As carnes magras, o peixe, o marisco, a galinha, a salsa e os cogumelos são boas fontes deste mineral. 

COENZIMA Q10Importante para a produção de energia e melhoria do fluxo sanguíneo. Não é fácil obter, através da alimentação, quantidades suficientes deste nutriente, daí que ele deva ser consumido sob a forma de suplemento alimentar

ÁCIDOS GORDOS ESSENCIAIS (AGE)Actuam como reguladores hormonais. As sementes de linhaça, os peixes gordos, as nozes e os legumes de folha verde são ricos em ómega-3. O atum é a fonte mais rica, mas existe o risco de contaminação de mercúrio, pelo que as mulheres que estão a tentar engravidar não são aconselhadas a comer mais de duas doses semanais deste peixe. Por esta razão, há quem defenda que os AGE devam ser tomados sob a forma de suplementos alimentares, produtos facilmente testáveis e controláveis

Fonte: «Fertilidade e concepção, o guia completo para engravidar», Zita West, Civilização


Novos tratamentos melhoram a fertilidade da mulher

Mulheres acima de 40 anos apresentam um grande desafio para os tratamentos de infertilidade, pois, após esta idade, os ovários envelhecem e produzem óvulos em menor quantidade e de pior qualidade. É a regra da vida! As chances de gravidez diminuem e as possibilidades de abortos e doenças cromossômicas do bebê aumentam. Os resultados dos tratamentos de fertilização tendem a ser piores e a quantidade de medicação utilizada maior, implicando também num maior custo financeiro. Alguns exames de laboratório podem confirmar esta tendência, mas não definem o real quadro de dificuldades da paciente. Os exames mais importantes para a análise do potencial reprodutivo da mulher são as dosagens dos hormônios FSH, LH, estradiol, antimulleriano e Inibina-B, todos dosados no 3º dia do ciclo menstrual. O exame de ultra-som é também bastante útil para esta avaliação. Os resultados podem até ser normais, contudo, na maioria das vezes, os óvulos são de qualidade indesejável.

A utilização de novos tratamentos que serão agora apresentados oferece alternativas que podem aumentar as chances de gravidez.

Nos últimos meses, novos trabalhos científicos dão uma nova perspectiva para mulheres que querem ter um bebê mas têm dificuldades. São quatro novidades que podem ajudar a ampliar as possibilidades de sucesso: Coenzyma Q10, Vitamina D, DHEA e o Etinil Estradiol. Estes medicamentos são simples, de baixo custo quando comparados aos utilizados nos tratamentos convencionais, e com efeitos colaterais indesejáveis praticamente inexistentes

Coenzyma Q10

A Coenzima Q10 ou Quinona Q10 é uma substância natural do nosso organismo, presente em quase todas as células humanas. Desempenha um papel essencial na capacidade celular de produzir ATP (Adenosina trifosfato), que representa a unidade básica de energia utilizada pelo nosso corpo para manter as funções vitais. Está concentrada em organelas situadas no citoplasma das células (fora do núcleo), chamadas de mitocôndrias. Os óvulos das mulheres com mais idade têm uma quantidade menor de mitocôndrias e menos funcional, provocando diminuição do ATP e um provável envelhecimento dos óvulos. Esta diminuição leva a um prejuízo da divisão dos cromossomos e um aumento de malformações fetais (Síndrome de Down, Edwards e outras) comuns nas mulheres mais velhas. A concentração de ATP que as células carregam está diretamente relacionada com o potencial de implantação dos embriões. O uso da Coenzyma Q10 pode substituir a Transferência de Citoplasma ( chamado por alguns, de modo inadequado, de "óvulos turbinados"), um procedimento proibido por lei e pela ética médica, embora a sua realização tenha demonstrado um aumento da taxa de gravidez. Neste processo, utilizado para compensar a perda da fertilidade, realiza-se a transferência dedo citoplasma dos óvulos de mulheres jovens para as mais velhas. É chamado de Heteroplasma – presença de material genético de duas fontes - os bebês possuem três origens genéticas (mãe, pai e doadora). O impacto destas três origens provocou experimentalmente, em animais, nascimentos com distúrbios metabólicos graves, daí a razão da proibição.

Uma recente publicação na edição de janeiro de 2010 da revista Fertility Sterility, da Sociedade Americana de Reprodução Humana (ASRM-American Society of Reproductive Medicine), demonstrou que suplementos dietéticos ricos em Coenzyma Q10 como os alimentos sardinha, cavalinha, óleo de soja, nozes, fígado de boi e amendoins, além da complementação em comprimidos, pode melhorar o funcionamento das mitocôndrias, a produção de energia, a maturação dos óvulos e a formação de embriões melhores e com maior chance de implantação. Isto é, a coenzyma Q10 faz o papel semelhante à transferência de citoplasma e, portanto, aumenta as taxas de gravidez.

A Coenzyma Q10 tem um efeito antioxidante 5 a 10 vezes maior que a Vitamina E. É usada há algum tempo em cardiologia para melhorar a atividade cardíaca e também ajuda a prevenir a pré-eclampsia nas pacientes com gravidez de risco

A dose entre 50 e 200mg, além de melhorar a fertilidade, aumenta a capacidade imunológica, previne a pré-eclampsia nas pacientes com gravidez de risco e melhora a função do músculo cardíaco. Não é vendida em farmácias comuns, mas pode ser manipulada em farmácias especializadas. 

Referências:

*The use of mitochondrial nutrients to improve the outcome of infertility treatment in older patients- Yaakov,., Casper, Esfandiari, Burstein, Toronto Centre for Advanced Reproductive Technology, Toronto, Ontario, Canada, Fertility and Sterility_ Vol. 93, No. 1, January 2010

*Coenzyme Q10 treatment reduces lipid peroxidation, inducible and endothelial nitric oxide synthases, and germ cell–specific apoptosis in a rat model of testicular ischemia/reperfusion injury- Bulent, Murat, Volkan,Husnu, Sibel , Gorkem /Departments of aUrology, Zonguldak Karaelmas University, Faculty of Medicine, Zonguldak, Fertility and Sterility_ Vol. 93, No. 1, January 2010

*CO-enzime Q10, Resveratrol, E.Burstein,A. Perumalsamy TCART, Toronto, ON, Canadá, 65thº Annual Meeting, 2009 ASRM, Atlanta, USA

*The Infertility Cure, Randine Lewis- Master of Science in Oriental Medicine, Little, Brown and Company, 2004

*International Journal of Gynecology & Obstetrics, Volume 105, Issue 1, April 2009,Pages43-45 Enrique Teran, Isabel Hernandez, Belen Nieto, Rosio Tavara, Juan Emilio Ocampo and Andres Calle

 Vitamina D - 25OH vitamina D 

Algumas publicações têm demonstrado que quando a vitamina D estiver abaixo dos níveis normais, existe influência negativa na capacidade reprodutiva das mulheres. A dosagem é feita no sangue. Níveis de 250H vitamina D inferiores a 30 devem ser tratados por medicamentos via oral. Tanto o exame como o tratamento são simples e baratos.

A importância da vitamina D é conhecida principalmente no metabolismo ósseo e em outras reações metabólicas, mas, ultimamente, tem sido envolvida em outros processos biológicos do organismo inclusive no crescimento e desenvolvimento celular, auto imunidade, resistência insulina (recentemente foi publicado que a sua influência na síndrome dos ovários policísticos), doenças cardiovasculares e mais recentemente na fertilidade. Publicações científicas analisaram grandes populações e observaram que 67% da população geral apresenta taxas inferiores à necessidade de Vitamina D e necessitam de tratamento, independente de desejarem ou não a gestação. O tratamento deve iniciar com uma dose de ataque por 4 semanas e depois continuar com uma dose menor para a manutenção. 

Referência: 

*Replete vitamin D stores predict reproductive successfollowing in vitro fertilization- Sebiha, Sangita, Jindal, Jun Shu, Gohar, University, School of Medicine, Department of Obstetrics and Gynecology, Kocaeli, Turkey; Fertility and Sterility_ Vol. -, No. -, - 2009

*Genetic variation in the vitamin D receptor and polycystic ovary syndrome risk, Fertility and Sterility_ Vol. 92, No. 4, October 2009, Touraj Mahmoudi, M.Sc., Department of Genetics, Reproductive Biomedicine Research Center

DHEA (Dehidroepiandrosterona)

O DHEA (Dihidroepiandrosterona) é um hormônio normal no organismo fabricado no ovário e nas glândulas supra-renais. Diminui progressivamente com a idade. É essencial para a fabricação do hormônio estrógeno da mulher e é vendido como suplemento alimentar com o objetivo de combater o envelhecimento e melhorar a sensação de bem-estar. A falta reduz o desejo sexual, a massa muscular e as ações do sistema imunológico. 

Durante o período reprodutivo da mulher, sua concentração no organismo é mais alta. Quando está abaixo do normal, reflete em outros hormônios femininos que também estarão em concentração menor, prejudicando a reprodução. Diversos trabalhos científicos têm demonstrado sua ação positiva em mulheres mais velhas com dificuldade em engravidar ou com falência ovariana precoce. Nestes casos o hormônio FSH está acima do limite ideal (maior do que 10) o que significa que o ovário não produz mais óvulos de boa qualidade. A ingestão do hormônio DHEA por via oral em um período não inferior a dois meses tem demonstrado aumentar as chances de gravidez

O DHEA foi amplamente vendido em todo o mundo durante a década de 90, como uma medicação milagrosa no combate ao envelhecimento, prevenção de doenças cardíacas, obesidade e até na prevenção à doença de Alzheimer. Entretanto, os seus efeitos benéficos não foram comprovados e por isso, em alguns países, como o Brasil, a venda foi proibida, embora a sua aquisição possa ser feita sem dificuldades pela Internet. Devido à resolução - RDC número 47, de 2 de junho de 2000, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a comercialização desta substância no nosso país por não ter sua eficácia comprovada para o que se propunha na época. Nos EUA, porém, foi aprovada como suplemento alimentar e até hoje é comercializada sem restrição. A compra pode ser feita pela Internet com receita médica. 

Referências:

*Premature ovarian failure and dehydroepiandrosterone; Reprint requests: Leonidas Mamas M.D., Ph.D., Neogenesis IVF Centre, 3 Kifisias Ave, 151 23 Marousi, Athens, Greece (Fertility and Sterility_ Vol. 91, No. 2, February 2009 0015-0282/09/$36.00; Copyright ª2009 American Society for Reproductive Medicine, Published by Elsevier Inc. 

Etinil Estradiol

O etinil estradiol é um hormônio natural que pode ajudar mulheres com mais idade, próximas a menopausa ou com falência ovariana precoce ficarem grávidas. Estas mulheres que tem o hormônio FSH em níveis elevados (maior que 10) e não respondem à indução da ovulação, podem ser beneficiadas com este hormônio.

A dosagem do FSH no 3º dia do ciclo menstrual no sangue da mulher é a avaliação mais objetiva e simples para se conhecer a capacidade do ovário em produzir óvulos de boa qualidade. O ideal é que o seu nível esteja abaixo de 10. Quando estiver acima deste nível, as chances de gravidez serão muito pequenas. Nestes casos o ovário responde muito pouco ou nem responde aos estímulos hormonais.

Recentes publicações demonstraram que, os pacientes nas condições descritas acima, que receberam o medicamento etnilestradiol (diferente de estradiol) tiveram o FSH diminuído para níveis inferiores a 10 e que por isso aumentaram a sua chance de gravidez. O etinilestradiol ajuda a restaurar os receptores de FSH, que antes não tinham, apesar de estarem em um nível bastante alto. Com este tratamento, os autores conseguiram taxas de gravidez de 25% com os próprios óvulos, em mulheres que já tinham indicações de tratamento com óvulos doados. Esta medicação não está disponível em farmácias comuns, mas pode ser adquirida com orientação médica em farmácias de manipulação. 

Referência:

*Mild stimulation in poor responders; Jerome H Check do Instituto Cooper de Reprodução Humana em Melrose Park, PA Estados Unidos, 3rd IVI International Congress; Madrid Espanha; maio/2009 .

FONTE: Guiadobebe.uol.com.br,  Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi
Ginecologista Obstetra especialista em Reprodução Humana e Cirurgia Endoscópica


Como Melhorar A Fertilidade

Manter ou buscar o peso ideal e os bons hábitos é fundamental. Afastar-se do cigarro. bebida alcoólica e drogas, além de tomar cuidados com medicamentos que podem interferir na fertilidade é obrigatório. Se todos estes itens forem cumpridos, o homem deve estar atento a alimentação e atividades físicas.

Alimentação

A alimentação tem um papel importante na fertilidade do homem (e da mulher também), visto que as funções vitais dependem de elementos químicos específicos que devem circular no organismo. Cada órgão tem a sua necessidade: os ossos precisam de cálcio, o sangue precisa de ferro, os olhos de vitamina A e assim por diante. A ausência de determinadas substâncias pode reverter num baixo rendimento no funcionamento dos órgãos necessitados. Outras substâncias em excesso como a cafeína além das provenientes de alimentos "trash" (hamburguer, pastel, salgadinhos, etc), também prejudicam o bom funcionamento do organismo de um modo geral.

Vitaminas e suplementos nutricionais

Uma das causas da infertilidade é o "estresse oxidativo" causado por vários fatores, entre eles o aumento de radicais livres, a poluição e o próprio estresse diário das pessoas. Frente a isto vários produtos têm sido lançados no mercado com o objetivo de bloquear a ação deletéria destes fatores do meio ambiente e hábitos de vida inadequados, mas, nem todos têm mostrado resultados convincentes. No momento, as únicas substâncias que têm demonstrado algum efeito benéfico são as vitaminas C e E, a coenzima Q 10, o Picnogenol (Pycnogenol é uma combinação de cerca de 40 compostos extraídos da casca do pinheiro marítimo francês, Pinus pinaster, que cresce em muitas áreas ao longo da costa atlântica da França e no norte da África), selênio e o Zinco. Outras como L-Carnitina e o Pro-Seed tem sido considerados ineficazes e por isso não têm sido recomendados por nós e outros especialistas. As vitaminas C e E têm também o objetivo de minimizarem as chances de problemas cromossômicos do bebê.
Picnogenol (Pinus pinaster) – potente antioxidante no
combate as doenças cardiovasculares e respiratórias

Fontes de alimentos recomendáveis Vitamina E Óleo de germe de trigo, óleo de girassol, nozes, amendoim e brócolis.

Vitamina C:  Laranja, brócolis, couve e couve flor.

Ac. fólic: Nozes, soja, queijo, ovos, brócolis, espinafre, aspargos, vagem branca, leguminosas, ervilha, suco de laranja, laranja, bananas, morango, pão integral, grapefruit.

Zinco:  Cereais integrais, carne de peru escura, ostras, frutos do mar, germe de trigo, ovos, abóbora, avelãs e outras nozes, feijões, levedo de cerveja, cebolas.


Selênio: Fígado, rins, frutos do mar, cereais integrais, alho, castanha-do-pará e cogumelo. Este mineral também ajuda a prevenir contra o câncer de próstata.


Cálcio: Leite, yogurte, queijo, nozes, ergelim, ervilhas, feijão, lentilhas e vegetais de folhas verdes.

Ferro:  Carne vermelha, carne de aves, ovos, grãos integrais, ervilha, lentilha, feijão, vegetais com folhas verdes escuras, frutas secas, ameixas, levedo de cerveja.


Vitamina A Fígado, brócolis, frutas e vegetais de cor amarela, laranja e/ou vermelha (cenoura, damasco seco,...).
Vitamina D Peixes (salmão, sardinha, arenque fresco), gema de ovo, leite (recomenda-se também a exposição à luz solar).

Exercícios físicos moderados

Tanto para o homem como para a mulher, os exercícios moderados são úteis e ajudam a aumentar a chance de concepção do casal. Aqueles que NÃO estão habituados a esta prática devem iniciar lentamente, supervisionados por profissionais especializados, aumentando progressivamente a carga e as atividades, e de acordo como o permitido pelo organismo; exageros não são bem-vindos! As atividades mais aconselháveis para as iniciantes são: caminhadas, natação, yoga, e ciclismo. São de baixo impacto tanto para a musculatura como para as articulações e devem com o tempo alcançar na mulher uma freqüência de 3 a 4 vezes por semana durante 30 minutos por vez. Correr mais do que 16 quilômetros por semana é exagero nestes casos e podem ser prejudiciais. No homem podem ser acrescentados exercícios mais vigorosos que não ultrapassem de 20 minutos, 3 vezes por semana.

Fonte: Fertilidadedohomem.com.br


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